quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Rastros de Destruíção


Antes que eu pereça esta noite
Lhes contarei um pouco de minha história
De amores puros e verdadeiros que se entregaram a mim com devoção,
E eu as rejeitei e as torturei uma a uma sem piedade...

Não consigo evitar... é mais forte do que eu
Meu corpo queima em ódio
"Acredite nas minhas palavras e nas minhas lágrimas,
O tremor em minhas mãos querida..."
Sempre fui um bom jogador
Mas sempre fui um cego crendo apenas na minha própria verdade,
E que nunca enxergou nada além de si mesmo...

Com os olhos cheios de glória,
Eu olho para os céus cinzentos
Agora eu sou a tempestade, a ira
Colocando tudo abaixo... tirando tudo de seu devido lugar

Com um mero sorriso, sempre fui capaz de enfeitiçar a todos
E trazê-los para mim e dominá-los conforme a minha vontade
Meu lar sempre foi entre as sombras
A morte está cobrando o que é seu por direito... esta noite

Um ser insensível e desprezível que sempre fui,
Meus olhos queimavam em fúria e prazer
Deixei todas as minhas vítimas em pedaços,
Pelas mentiras que lancei a elas... e sempre caíram feito patinhos
Modéstia a parte, sempre fui um belo sedutor

Mas agora chego ao fim de minha jornada,
E deixo para trás apenas destruição
Longas mentiras que lancei aos quatro ventos
E no fim, reneguei tudo aquilo que eu mais queria
Fui nada... nada foi meu...
Um coração solitário, frio e profundo



By Bruna M.

2 comentários:

  1. Olá anjinho, há muito tempo não passo por aqui, mas obrigado por não parar de escrever, pois esse blog é uns dos meus refúgios preferidos... Adorei esse poema..."Fui nada... nada foi meu..."
    Bjs...

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  2. Obrigada meu querido amigo... Obrigada por sempre compartilhar isso comigo... Obrigada por sempre me acompanhar, mesmo que virtualmente...
    bjos!

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