sábado, 21 de fevereiro de 2009

Passei Pelo Cemitério



Está no sangue e na alma
Eu queria amor
Ele queria sangue
Ele mordeu meus lábios e sugou minha vida...

Estou condenada
Vagando por este cemitério
Entre caixões e almas perdidas
Trajando sempre um vestido negro

Me ajoelho sobre túmulos
Rosas murchas e negras caem sobre mim
Mais uma rosa se abre para o medo
(Passeio pelo cemitério)

Ninguém sente minhas dores
Ninguém realmente me amou
Meu amor foi uma ilusão
Agora estou vagando por este cemitério...

Chegará o dia
Em que me curvarei a um Anjo
E sobre lágrimas de arrependimento
Serei perdoada por meus erros...


By Bruna
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4 comentários:

  1. Anônimo25 de fevereiro de 2009 às 15:46

    "Ninguém sente minhas dores
    Ninguém realmente me amou
    Meu amor foi uma ilusão
    Agora estou vagando por este cemitério..."

    Sempre curti passear no cemitério, pensar um pouco sobre o que acontece com nossas vidas ou qualquer outra coisa^^

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  2. Morbid Poet25 de fevereiro de 2009 às 17:47

    Vago em corredores morbidos, vejo rosas funebres em vasos sobre musgosos túmulos, árvores que se movem ao passar do vento...Anjos de pedras que parecem observar-me.Lembranças de uma felicidade não vivida passam por minha mente.Lágrimas rolam em minha face em meio a tempestade...Por que vago??? O que procuro???
    Paz eterna???
    Ótimo poema doce poetiza, me surpreende a cada dia...Parabéns bjs

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  3. Adriano Siqueira28 de fevereiro de 2009 às 22:45

    Olá, Bruna....
    ....e todos seremos perdoados, pois não existe o pecado, apenas uma forma complexa de experimentar a escuridão.

    Muito agradável o seu texto.
    vampírico como eu adoro.
    escreva sempre.
    adriano siqueira

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  4. Bruna Bourguignon5 de março de 2009 às 14:19

    Obrigada meus queridos, pela força e sinceridade em tuas palavras....
    Andem nas sobras, mas jamais esqueçam onde está a luz,.....

    bjs

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